domingo, 31 de maio de 2009

Capa De Plástico Laranja - O meu Caderno

Palavras que voam na minha mente por breves momentos.

Frases soltas.

Textos complexos, difíceis de entender.

"O meu mundo...
é diferente...
de qualquer outro...
não é paralelo...
a qualquer outro...
é apenas
perpendicular!"



"O meu planeta,
O meu mundo,
A minha vida,
Mas antes tem um país,
A minha vila,
O meu bairro,
A minha rua,
O meu prédio,
O meu andar,
A minha CASA."



Tudo isto não podia ter acontecido se Tu não tivesses pensado na minha vida, aqui, neste lugar. Quando respirei pela primeira vez nesta atmosfera que nos rodeia, a obra tinha começado. A obra que tens para mim. Tudo o que tenho foste Tu. Tudo o que sou,hoje, foste Tu. Até sabes quantos cabelos tenho...Adoro quando me abraças! Sinto-me protegida, como se nada me pudesse ferir.

E eu que sou para ti? Que faço eu para ti? Que faço eu a uma pessoa que amo? Que posso eu fazer para demonstrar meu amor por ti?


Formiga*

quarta-feira, 6 de maio de 2009

uma reflexão de um almoço


Neste dia de sol maravilhoso, li um poema. Não fui eu que o escrevi.


"Uma peça" que cruzou caminhos comigo decidiu mostrar-me o que tinha criado. Fiquei tão contente. Por várias razões. Veio ter comigo e mostrou, depois de o ler, conversamos, comentamos, ou melhor trocamos impressões...

É tão bom, saber que numa sociedade comodista, materialista, ignorante e rotineira existe "personagens" a vadiar pelas ruas que pensam de forma diferente. Pensam como um "eu".

Usam várias formas de intervir, de se expressar, na sociedade contemporânea. Para que este mundo de seres vivos pensantes não morra, mas como disseste "que acordem e vejam o que lhes rodeia"!


A primeira vez, que me disseram que vivemos numa sociedade padronizada, não percebi. Mas a cada dia que passa sinto-me mais o padrão "normal" em acção. Tudo o que é diferente, tudo o que sai do "normalzinho" do dia-a-dia é estranho e confuso. Por isso, é que existe tanta gente inculta, analfabeta. Essa pessoas vivem acorrentadas ao conhecimento vulgar ou senso comum.


Se imaginar-mos que a vida é uma amêndoa...por exemplo.

Os Homens que pensam o que os outros dizem, ou vivem consoante a sociedade,esses ficam apenas a conhecer a casca da amêndoa.Isto é, não tiram o tutano desta vida...o verdadeiro sabor da amêndoa.
Os Homens que investigam, tentar formar o seu "eu" (que é único), que pensam o porquê de algo, que comunicam entre si, esses sim, tentam chegar ao verdadeiro sabor da amêndoa ou seja da vida.

Que parte da vida conheces, tu que estás a ler este pequeno texto?

(Medita)
(Reflecte)

Formiga*