quarta-feira, 6 de maio de 2009

uma reflexão de um almoço


Neste dia de sol maravilhoso, li um poema. Não fui eu que o escrevi.


"Uma peça" que cruzou caminhos comigo decidiu mostrar-me o que tinha criado. Fiquei tão contente. Por várias razões. Veio ter comigo e mostrou, depois de o ler, conversamos, comentamos, ou melhor trocamos impressões...

É tão bom, saber que numa sociedade comodista, materialista, ignorante e rotineira existe "personagens" a vadiar pelas ruas que pensam de forma diferente. Pensam como um "eu".

Usam várias formas de intervir, de se expressar, na sociedade contemporânea. Para que este mundo de seres vivos pensantes não morra, mas como disseste "que acordem e vejam o que lhes rodeia"!


A primeira vez, que me disseram que vivemos numa sociedade padronizada, não percebi. Mas a cada dia que passa sinto-me mais o padrão "normal" em acção. Tudo o que é diferente, tudo o que sai do "normalzinho" do dia-a-dia é estranho e confuso. Por isso, é que existe tanta gente inculta, analfabeta. Essa pessoas vivem acorrentadas ao conhecimento vulgar ou senso comum.


Se imaginar-mos que a vida é uma amêndoa...por exemplo.

Os Homens que pensam o que os outros dizem, ou vivem consoante a sociedade,esses ficam apenas a conhecer a casca da amêndoa.Isto é, não tiram o tutano desta vida...o verdadeiro sabor da amêndoa.
Os Homens que investigam, tentar formar o seu "eu" (que é único), que pensam o porquê de algo, que comunicam entre si, esses sim, tentam chegar ao verdadeiro sabor da amêndoa ou seja da vida.

Que parte da vida conheces, tu que estás a ler este pequeno texto?

(Medita)
(Reflecte)

Formiga*

2 comentários:

  1. Gostei bastante do teu texto.. mas depois de ler este texto, reflecti ... penso que nunca chegamos a saber tudo sobre a vida!!
    gostei deste dia, e da noite de ontem também =D beijoca

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  2. Ora essa tua questão tem pano para mangas. No meu caso, acho que a vida ja me ensinou muita coisa, por isso não julgo ser uma pessoa pessoa primitiva. No fundo ninguém o é! Toda a gente gosta de gozar a vida a sua maneira. Mas seria a vida a verdadeira loucura e diversão sem regras e sem alguns limites?! Acho que até certo ponto é bom estarmos condicionados. e o facto de assim o ser não implica que não possamos expremer o nectar da vida. Bom texto, continua ;)

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